O negócio foi concretizado através de um aumento de capital de 17,325 milhões de euros, inteiramente subscrito pela MFE, que passará a deter 32,934% do capital social do grupo português. A operação avaliou cada nova ação a 0,21 euros, um valor que, segundo um dos artigos, corresponde ao preço médio ponderado dos seis meses anteriores a 15 de outubro de 2025.
Apesar da entrada do grupo fundado por Silvio Berlusconi, o controlo da Impresa permanecerá com a família Balsemão, através da holding Impreger, que passará a deter 33,7% do capital. Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, descreveu o acordo como “uma ótima notícia”, salientando que a parceria com um dos maiores grupos europeus de media representa uma “enorme vantagem competitiva”. A concretização do negócio está, contudo, dependente de várias condições, incluindo a aprovação dos acionistas da Impresa, a confirmação por parte das instituições bancárias de que o acordo não aciona cláusulas de vencimento antecipado nos contratos de financiamento e, crucialmente, a luz verde da CMVM para uma isenção de lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória. No contexto do anúncio, foi também revelado que a dívida remunerada líquida da Impresa se situava em 145 milhões de euros em outubro de 2025, uma redução de 2% face a junho do mesmo ano.













