Este pagamento, composto integralmente por subvenções a fundo perdido, foi aprovado pela Comissão Europeia após a validação de 27 marcos e metas em áreas como saúde, habitação, transição energética e digitalização.
Com este acréscimo, o montante total já recebido por Portugal ascende a 13,797 mil milhões de euros, de um pacote total de 21,9 mil milhões.
O ministro da Economia, Castro Almeida, considerou que o pagamento é “mais uma prova de que Portugal está empenhado e a cumprir com rigor a execução do PRR, sem atrasos”.
No entanto, o desembolso ocorre num contexto de preocupação com o ritmo de chegada dos fundos aos destinatários finais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou para “obstáculos legais e administrativos” que tornam o processo “demasiado lento”, considerando a situação “dramática” dada a proximidade do prazo de execução. A estrutura de missão Recuperar Portugal reconhece as “dificuldades” mas salienta que 2025 se destaca como o período de maior volume de pagamentos aos beneficiários finais, com 3,82 mil milhões de euros já pagos. Fernando Alfaiate, presidente da estrutura, estima que entre 25% e 30% dos montantes totais só sejam pagos em 2027, dado que o último desembolso da Comissão a Portugal, no valor de 4,8 mil milhões de euros, só ocorrerá no final de 2026.













