De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor fixou-se em 2.025 €/m², representando uma subida de 1,5% (30 euros) face a setembro e um expressivo aumento homólogo de 17,7%. Este indicador, crucial para a concessão de crédito à habitação, reflete a contínua valorização do mercado imobiliário nacional.

A análise por tipologia revela que os apartamentos continuam a liderar as subidas, com o valor mediano a atingir 2.345 €/m², um aumento homólogo de 22,1%.

As moradias registaram uma valorização mais contida, de 11,8% em termos homólogos, fixando-se em 1.472 €/m².

Regionalmente, persistem assimetrias significativas.

A Grande Lisboa (3.058 €/m² para apartamentos) e o Algarve (2.757 €/m²) apresentam os valores mais elevados, enquanto o Centro (1.533 €/m²) e o Alentejo (1.146 €/m² para moradias) registam os mais baixos.

A Península de Setúbal destacou-se com o maior crescimento homólogo na avaliação de apartamentos, atingindo 29,3%. Apesar da subida dos valores, o número de avaliações bancárias consideradas em outubro, cerca de 33,9 mil, representa uma descida de 2,9% face ao mesmo mês de 2024, embora tenha subido 2,8% em relação a setembro, indicando uma dinâmica mista no mercado de crédito.