Este programa visa cobrir despesas essenciais e manter a estabilidade macroeconómica do país, que continua fortemente dependente de ajuda externa desde o início da invasão russa em 2024. Segundo um comunicado do FMI, o acordo inclui “uma série de políticas fiscais e monetárias para alavancar a estabilidade macroeconómica, restaurar a sustentabilidade do défice e a viabilidade em termos externos, combater a corrupção e melhora a ‘governança’”.

A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, afirmou na plataforma digital X que o programa “vai ajudar a financiar despesas essenciais” e “facilitar ajuda externa adicional”.

O novo acordo, que ainda necessita de ratificação pelo Conselho Executivo do FMI, vem substituir um programa anterior de cerca de 15 mil milhões de dólares. A instituição financeira estima que a Ucrânia necessitará de um financiamento total de 136,5 mil milhões de dólares (perto de 118 mil milhões de euros) entre 2026 e 2029 para cobrir as suas necessidades financeiras. Desde o início da guerra, a Ucrânia tem dependido de fundos externos para pagar salários e pensões do setor público, sustentar o esforço de guerra e manter a viabilidade do Estado.