A Sonae Arauco, empresa de soluções à base de madeira, anunciou uma redução de 41% nas suas emissões totais de gases com efeito de estufa (GEE) desde 2019, demonstrando um progresso significativo no seu percurso de descarbonização. De acordo com o Relatório de Emissões de GEE 2024, a empresa conseguiu uma diminuição de 16% só no último ano, com as emissões totais (âmbitos 1, 2 e 3) a totalizarem 1,18 milhões de toneladas de CO₂ equivalente. A intensidade carbónica por metro cúbico produzido também registou uma queda acentuada de 38% desde 2019.
Cristian Knollseisen, CFO da Sonae Arauco, afirmou que os resultados reforçam o compromisso da empresa “com o Acordo de Paris e com os princípios do Pacto Ecológico Europeu”. As emissões de âmbito 3, associadas à cadeia de valor e que representam cerca de 82% do total do grupo, foram alvo de especial atenção, apresentando uma redução de 39% desde 2019. Este progresso foi alcançado através da colaboração com fornecedores e do reforço de estratégias de economia circular. Em Portugal, entre as medidas implementadas, destaca-se a eliminação do uso de gás natural na unidade de Mangualde, substituído por energia 100% renovável.
Apesar dos resultados, a empresa mantém metas ambiciosas, pretendendo reduzir, no mínimo, 58,8% das suas emissões totais até 2033, face a 2019.
Em resumoA Sonae Arauco alcançou uma redução significativa de 41% nas suas emissões de GEE desde 2019, com uma quebra de 16% no último ano. A empresa, que visa um corte de pelo menos 58,8% até 2033, tem focado a sua estratégia na eficiência energética, energias renováveis e na descarbonização da sua cadeia de valor.