Os dados confirmados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que a procura interna, nomeadamente o consumo privado, foi o principal motor deste desempenho.
Os números divulgados na passada sexta-feira confirmam a estimativa rápida de outubro e representam uma aceleração face ao trimestre anterior.
O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB foi positivo, embora menor do que no segundo trimestre, refletindo uma desaceleração do investimento.
No entanto, o consumo privado registou um crescimento homólogo de 4%, impulsionado tanto por bens duradouros (que aceleraram de 8,2% para 9,7%) como por bens não duradouros e serviços. Por outro lado, o contributo da procura externa líquida foi menos negativo, resultado de uma desaceleração das importações e um aumento das exportações de bens e serviços.
Em cadeia, o contributo da procura interna aumentou para 1,4 pontos percentuais, com crescimentos mais intensos do consumo privado e do investimento.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, saudou estes números como “um sinal de que a economia portuguesa está bem, a crescer”. Para o conjunto do ano, o Governo prevê um crescimento de 2%, uma projeção mais otimista do que a da maioria das instituições, que apontam para 1,9%.













