Esta decisão afetará a maioria dos clientes, embora existam exceções para determinados tarifários e contratos recentes.

A MEO e a Vodafone foram as primeiras a detalhar os seus planos.

A Vodafone Portugal informou que, “a 9 de janeiro de 2026, o preço dos serviços será atualizado até ao valor máximo da taxa de inflação prevista para 2025 e conforme as condições contratuais”. A empresa justifica a medida com a necessidade de “continuar a investir” nas suas redes e serviços, ajustando as operações “aos custos crescentes de manutenção de rede e de inovação e qualidade de serviço”.

No entanto, esta atualização não será aplicada a todos.

Ficam excluídos os clientes particulares com novos contratos ou renovações efetuadas a partir de 11 de novembro de 2025, bem como os tarifários pré-pagos e ofertas mais recentes como RED All In, Yorn Chill, Net+ e as promoções da Black Friday. No segmento empresarial, novas adesões, refidelizações e ‘upgrades’ estarão isentos de aumentos até 8 de julho de 2026.

A MEO também confirmou a atualização, justificando-a com o investimento contínuo na inovação e na expansão das redes, mas salvaguardou que os serviços das marcas Uzo e Moche não serão abrangidos.

A NOS, por sua vez, recordou que, “no último ano, optou por não refletir a inflação nos preços, absorvendo o aumento dos custos”, mas prevê para 2026 “um ajuste em alguns serviços, alinhado com a taxa de inflação”. Curiosamente, este anúncio surge num contexto em que a ANACOM reportou uma descida de 2,1% nos preços das telecomunicações em outubro face ao mês anterior, destacando ainda que a DIGI continua a apresentar as mensalidades mais baixas em nove dos onze tipos de ofertas analisadas.