No entanto, desde meados de junho, a queda tem sido contínua. Esta redução de preço impulsionou o consumo, com as vendas de azeite no mercado nacional a aumentarem 30% entre janeiro e outubro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Contudo, o volume de vendas permanece ainda 8% abaixo da média registada entre 2021 e 2023.
O mercado internacional reflete uma dinâmica mista: as exportações portuguesas cresceram 12,6% em quantidade até setembro, mas registaram uma quebra de 33% em valor, um reflexo direto da redução dos preços nos mercados externos.
Para 2026, a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, antecipa um cenário de estabilidade, afirmando que, embora possam ocorrer "correções de preço", não são esperadas "alterações muito significativas". Esta previsão é sustentada por uma campanha de azeitona considerada "mediana", com uma produção que poderá ser cerca de 20% inferior à da campanha anterior.
A Casa do Azeite, que representa aproximadamente 85% do azeite de marca embalado em Portugal, continua a monitorizar um setor sujeito a grande instabilidade agrícola e económica.











