O tradicional cabaz de Natal está mais caro este ano, com o seu preço a atingir 54,35 euros, um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2024. A análise, realizada pela DECO PROteste, monitoriza um conjunto de 16 produtos típicos da época e revela que a inflação continua a impactar o orçamento das famílias portuguesas, com alguns produtos a registarem subidas de preço expressivas. Entre os produtos que mais contribuíram para o agravamento do custo do cabaz, destacam-se a tablete de chocolate para culinária, cujo preço disparou 77% face ao ano anterior, e os ovos, que registaram uma subida de 35%. A perna de peru também ficou significativamente mais cara, com um acréscimo de 27%.
O cabaz analisado pela DECO PROteste inclui produtos como azeite, bacalhau, peru, batata, arroz, vinho e açúcar, entre outros.
A análise da evolução dos preços desde o início do ano confirma a tendência de subida acentuada em alguns destes itens.
Desde janeiro, a tablete de chocolate para culinária acumula um aumento de 44%, os ovos subiram 32% e o vinho branco DOC Alentejo ficou 24% mais caro.
Na comparação semanal, o bacalhau graúdo foi o produto com a maior variação, aumentando 3% numa só semana.
A monitorização semanal destes produtos permite aos consumidores acompanhar a evolução dos preços e tomar decisões de compra mais informadas durante a época festiva, num contexto em que a pressão inflacionária continua a fazer-se sentir nos bens alimentares.
Em resumoO custo do cabaz de Natal subiu 2,8% para 54,35 euros, segundo a DECO PROteste. Os maiores aumentos anuais foram registados na tablete de chocolate (+77%), nos ovos (+35%) e na perna de peru (+27%), refletindo o impacto contínuo da inflação nos produtos típicos da quadra.