Adicionalmente, a Galp adquire participações minoritárias noutros blocos operados pela TotalEnergies na mesma bacia, nomeadamente 10% no PEL 56, onde se encontra a promissora descoberta Venus.
Apesar de a parceria com uma operadora experiente em águas ultraprofundas mitigar significativamente os riscos financeiros e operacionais para a Galp, a reação do mercado foi severamente negativa.
Analistas, como os da UBS, previam um acordo com termos financeiros mais favoráveis, incluindo um pagamento inicial significativo que não se materializou nos moldes anunciados. A queda acentuada das ações, que chegaram a afundar 11,22% para 15,45 euros, reflete a desilusão dos investidores com os contornos do negócio, que, embora estrategicamente sólido ao alinhar a Galp com um parceiro de peso, não correspondeu às expectativas de um encaixe financeiro imediato. Paula Amorim, Presidente do Conselho de Administração da Galp, destacou que o acordo permite “reduzir significativamente os riscos do Mopane, alinhando um caminho concreto para o futuro do ativo”.














