A Fitch salienta que a "procura interna continua fraca, com a confiança dos consumidores em níveis baixos, refletindo-se em vendas de propriedades que deverão cair mais 7% no próximo ano".
Esta conjuntura contribui para o risco de a deflação se tornar mais enraizada na segunda maior economia mundial, colocando um desafio significativo para as autoridades chinesas na calibração das políticas fiscal e monetária.
A agência prevê uma saída lenta do atual ciclo deflacionário, com o deflator do PIB a manter-se praticamente nulo em 2026. No que diz respeito às finanças públicas, a Fitch estima um défice público de 7,9% do PIB em 2026 e uma subida do rácio da dívida pública para mais de 75% do PIB. Apesar de manter a classificação de crédito da China em 'A' com perspetiva estável, a agência nota que a recente deterioração reflete uma "fraqueza persistente das finanças públicas".














