Entre janeiro e outubro, as vendas de azeite no mercado nacional cresceram 30% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, este volume ainda se encontra 8% abaixo da média registada entre 2021 e 2023, indicando que o mercado ainda não recuperou totalmente dos níveis de consumo pré-crise de preços. A trajetória descendente não foi linear, com uma ligeira subida entre fevereiro e março de 2025, mas a tendência geral foi de queda acentuada, especialmente a partir de junho. O azeite virgem extra seguiu a mesma tendência, baixando de 8,69 euros para 6,55 euros.

No mercado externo, o cenário é misto: as exportações aumentaram cerca de 12,6% em quantidade até setembro, mas o seu valor caiu 33%, refletindo a descida dos preços internacionais.

Para 2026, a secretária-geral da Casa do Azeite, Mariana Matos, não antecipa “alterações muito significativas” nos preços, prevendo uma campanha “mediana” com uma produção que poderá ser 20% inferior à da campanha anterior.

Esta estabilização de preços, após um período de grande volatilidade, poderá trazer algum alívio aos consumidores.