Segundo o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, a mudança alinha o IUC com a lógica da maioria dos outros impostos, criando um "mês certo" para a sua liquidação.
O ministro fez questão de frisar que "as mudanças no IUC não implicam nenhum aumento de imposto", mas que, pelo contrário, "simplificam a forma como os portugueses pagam este imposto". A nova data de pagamento universal será abril, contrariando a intenção inicial do Governo de fixá-la em fevereiro de 2026. A implementação foi adiada para 2027 para evitar que os contribuintes tivessem de pagar o imposto duas vezes num curto espaço de tempo, estando previsto um regime transitório para esse ano. O novo modelo introduz também um sistema de pagamento em prestações para valores mais elevados. Para montantes até 100 euros, o pagamento será único em abril. Entre 100 e 500 euros, será possível dividir em duas prestações, em abril e outubro. Para valores superiores a 500 euros, o pagamento poderá ser fracionado em três vezes: abril, julho e outubro.
Esta estrutura de fracionamento visa aliviar o encargo financeiro para os proprietários de veículos com impostos mais altos. A proposta de lei segue agora para a Assembleia da República para discussão e votação.














