A elevada procura na primeira fase, que esgotou em seis dias, motivou o reforço e o ajuste de algumas regras. A reabertura das candidaturas, a 11 de dezembro, foi marcada por uma afluência massiva que causou instabilidade técnica no portal do Fundo Ambiental, um problema similar ao ocorrido na primeira fase, quando o sistema recebeu 300 mil acessos nas primeiras horas.
Apesar dos constrangimentos, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, revelou que no primeiro dia foram submetidas 21.235 candidaturas.
A primeira edição do programa, com um orçamento de 30 milhões de euros, recebeu 40 mil candidaturas em apenas seis dias, esgotando rapidamente a verba. A nova fase, que se estende até junho de 2026 ou até ao esgotamento do orçamento, visa chegar a cerca de 59 mil famílias no total. Uma das novidades é a inclusão de um apoio adicional de 50 euros para a remoção de equipamentos e selagem das tubagens de gás, destinado exclusivamente a beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). As famílias com TSEE podem receber até 1.683 euros em vouchers, enquanto os restantes consumidores podem obter cerca de 1.100 euros.
O programa financia a aquisição de placas elétricas, fornos e termoacumuladores, exigindo que os novos equipamentos tenham classe energética A ou superior, com algumas exceções.














