A subida é impulsionada por produtos como o chocolate para culinária, ovos, carne e peixe.

A análise semanal realizada pela DECO PROteste revela que, em quase três anos, o cabaz ficou 16,50 euros mais caro.

Apenas na última semana, o preço registou um aumento de 0,33%, com o abacaxi a liderar as subidas (+17%). Numa comparação homóloga, face a dezembro de 2024, a tablete de chocolate para culinária destaca-se com um aumento de 41%, seguida pelos ovos (+28%) e pelo bacalhau graúdo (+21%). Desde o início de 2025, o chocolate para culinária já subiu 36%. As categorias de produtos que mais contribuíram para a variação anual foram a carne e o peixe, com aumentos de 31,40% e 31,39%, respetivamente.

O cabaz monitorizado inclui produtos como azeite, peru, bacalhau, batata, couve, arroz, ovos, vinhos e chocolate.

A persistência da inflação alimentar reflete-se diretamente no orçamento das famílias para a época festiva, tornando a ceia de Natal significativamente mais dispendiosa do que nos anos anteriores.