A decisão, que marca a terceira redução consecutiva do ano, foi amplamente esperada pelos mercados, mas revelou divisões internas no comité de política monetária.
A decisão do Federal Open Market Committee (FOMC) não foi unânime, com três dos doze membros a votarem contra.
Dois governadores defendiam a manutenção das taxas, enquanto outro preferia um corte mais agressivo de 50 pontos-base.
Na conferência de imprensa, o presidente da Fed, Jerome Powell, reconheceu a existência de uma "situação desafiante", com riscos tanto para o emprego como para a inflação. No entanto, Powell sinalizou uma possível pausa nos cortes, afirmando que, após as reduções efetuadas, a Fed está agora "bem posicionada para esperar e ver como a economia evolui".
O banco central também atualizou as suas projeções macroeconómicas, mostrando-se mais otimista.
A previsão de crescimento do PIB para 2026 foi revista em alta de 1,8% para 2,3%, e a projeção de inflação foi reduzida de 2,6% para 2,4%. Apesar do corte, o chamado 'dot-plot', que reflete as expectativas dos membros do comité, sugere apenas mais um corte de juros em 2026, indicando uma abordagem cautelosa para o futuro.














