Esta acentuada diminuição na produção vitícola é atribuída a condições meteorológicas adversas ao longo do ano.
Segundo o INE, “as chuvas intensas e as temperaturas amenas na primavera favoreceram o desenvolvimento do míldio, reduzindo o número e o peso das uvas”.
Posteriormente, “o calor extremo no verão causou queimaduras e desidratação dos frutos”, agravando a situação.
Esta quebra de produção contrasta com o setor do azeite, onde, apesar de uma diminuição de 9,7% no volume de produção no ano civil de 2024, se espera um recuo de cerca de 5% no preço, devido à recuperação da oferta mundial. A queda na produção de vinho representa um desafio para um dos setores mais emblemáticos da agricultura nacional, impactando viticultores e a economia das regiões produtoras. A resiliência do setor será testada, mas a aposta na qualidade poderá ser um fator diferenciador para mitigar os efeitos da menor quantidade disponível no mercado.












