De acordo com dados do Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE), os preços nas 70 principais cidades caíram 0,39% em relação ao mês anterior, dando continuidade a uma tendência de desvalorização que já se prolonga por dois anos e meio. Apesar de ser uma ligeira melhoria face à queda de 0,45% registada em outubro, o cenário continua a ser de contração.
Das 70 cidades analisadas, 59 registaram descidas de preços, enquanto apenas oito, incluindo Xangai e Chongqing, apresentaram aumentos.
O mercado de habitação em segunda mão também não escapou à tendência, com uma queda de 0,66% em novembro, repetindo o ritmo do mês anterior.
Todas as 70 cidades da amostra registaram descidas no preço das casas usadas.
A crise no setor imobiliário é apontada como um dos principais fatores para a desaceleração da economia chinesa, representando, direta e indiretamente, cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Nos últimos anos, as autoridades chinesas têm anunciado várias medidas de estímulo para tentar travar o colapso do setor, considerado um pilar da estabilidade social, dado o elevado peso do investimento em habitação no património das famílias chinesas.
No entanto, os dados de novembro indicam que estas medidas continuam a ser insuficientes para inverter a tendência negativa que afeta a confiança de compradores e investidores.












