A principal razão para o incumprimento continua a ser a “falta de dinheiro”, indicada por 40% dos inquiridos em 2025, embora este valor represente uma descida face aos 46% de 2024 e 51% de 2023.
O problema dos atrasos salariais afeta mais os homens (26%) do que as mulheres (16%) e tem uma incidência particularmente grave no Alentejo, onde 55% dos trabalhadores relatam esta situação.
A perceção de vulnerabilidade é generalizada, com 62% dos portugueses a considerar que o aumento do custo de vida teve um “impacto negativo permanente” nas suas finanças, um valor muito superior à média europeia de 43%. Este sentimento de instabilidade reflete-se na saúde mental, com 47% dos inquiridos a admitir sentir ansiedade ao acompanhar notícias económicas.
Apesar do cenário adverso, 60% dos portugueses afirmam conseguir poupar mensalmente para um fundo de emergência, um valor alinhado com a média europeia.











