O Lidl Portugal anunciou o seu "maior investimento salarial da história", num total superior a 12 milhões de euros, que será implementado em 2026. A partir de janeiro, o salário de entrada para operadores de loja e entreposto, com uma jornada de 40 horas semanais, será aumentado de 900 para 1.000 euros brutos mensais, um incremento de 11% que corresponde ao dobro do aumento do Salário Mínimo Nacional. Esta medida abrange também escriturários e chefes de secção. Com a adição do subsídio de refeição de 9,60 euros por dia, o pacote salarial de entrada ascende a aproximadamente 1.211 euros mensais, totalizando mais de 16.300 euros anuais. A empresa destacou que a valorização acompanha a progressão na carreira, podendo um operador no último escalão atingir um salário base de 1.250 euros, o que eleva o pacote salarial anual para cerca de 19.800 euros.
O CEO do Lidl Portugal, Hélder Rocha, afirmou: "Este é o maior investimento salarial da nossa história e reflete aquele que sempre foi o nosso compromisso com os nossos colaboradores e com a economia portuguesa.
Valorizar as nossas pessoas será sempre valorizar o nosso futuro".
A política da empresa inclui ainda contratos sem termo para todas as funções desde o primeiro dia, um seguro de saúde extensível ao agregado familiar e um modelo de progressão anual com aumentos mínimos de 5%. Este anúncio surge num contexto de competição no setor do retalho pela atração e retenção de talento, seguindo-se a medidas semelhantes de outras cadeias de supermercados.
Em resumoEm 2026, o Lidl Portugal investirá mais de 12 milhões de euros em salários, aumentando o ordenado de entrada para 1.000 euros brutos mensais. Com o subsídio de refeição, o pacote salarial inicial ultrapassa os 1.200 euros, numa medida que visa valorizar os colaboradores e reforçar a competitividade da empresa no mercado de trabalho.