A Ryanair reagiu de imediato, classificando a decisão como “juridicamente infundada” e anunciando que irá recorrer. A companhia aérea nega deter uma posição dominante, afirmando que a sua quota de mercado em Itália é de pouco mais de 30%, e acusa a AGCM de “manipular a definição” de mercado para poder sustentar a sua acusação. Michael O’Leary, CEO da Ryanair, declarou que a decisão da autoridade italiana “procura ignorar – e anular – a decisão precedente de janeiro de 2024 do Tribunal de Milão, que declarou que o modelo de distribuição direta da Ryanair ‘indubitavelmente beneficia os consumidores’”. O conflito entre a Ryanair e as agências de viagens online (OTA) tem vindo a intensificar-se, com a companhia a acusá-las de serem “piratas” e a promover acordos de parceria com condições restritivas.