Esta transação gerou uma mais-valia de aproximadamente 188 milhões de euros para a CGD e teve um impacto positivo de 28 pontos base no seu rácio de solvabilidade. O valor da venda foi determinado pela média aritmética de duas avaliações independentes, uma selecionada pela CGD e outra pela Parpública.

A decisão de alienar esta participação enquadra-se na estratégia do banco público de desinvestir em ativos considerados não estratégicos ('non-core'), uma vez que a atividade da AdP não se relaciona com o setor bancário e financeiro. A participação na AdP integrava as contas consolidadas da Caixa desde dezembro de 2008.

A conclusão do negócio permite à CGD libertar-se de uma posição que estava à venda desde 2019, reforçando o seu balanço e focando-se na sua atividade principal. Para o Estado, a operação significa que a Parpública passa a deter 100% da Águas de Portugal, num negócio que avalia a empresa em quase 2 mil milhões de euros.