O tema foi politicamente sensível, tendo sido levantado durante a campanha para as legislativas, quando o então líder do PS, Pedro Nuno Santos, acusou Luís Montenegro de favorecer o Grupo Solverde.

Montenegro negou, lembrando que "as duas últimas prorrogações foram decididas por Governos do PS" e garantiu que o concurso seria lançado a tempo.

Apesar do compromisso, o processo derrapou.

O Governo esperava ter o concurso para os 15 anos de concessão concluído até 31 de dezembro, mas a complexidade técnica e administrativa ditou o atraso. O prazo para candidaturas terminou a 5 de setembro, tendo o Governo recebido oito propostas, cujos nomes não foram revelados.