O apagão foi particularmente sentido na Ucrânia, onde o exército depende largamente do serviço para operações de comunicação. Segundo o jornal The Kyiv Independent, a interrupção durou cerca de 150 minutos, sendo “o maior período durante a guerra” em que a Starlink esteve indisponível, o que evidencia a crescente dependência de sistemas de comunicação comerciais em cenários de conflito. Pouco depois do início da falha, o vice-presidente de engenharia da Starlink, Michael Nicolls, veio a público explicar a causa do problema, atribuindo-o a “uma falha dos principais serviços do software interno que operam a rede central da Starlink”. Nicolls pediu desculpa pela disrupção e reforçou o compromisso da empresa em garantir a fiabilidade da rede. “Estamos profundamente comprometidos em providenciar uma rede altamente fiável, vamos resolver completamente a causa [do apagão] e garantir que não acontece novamente”, escreveu. A empresa anunciou mais tarde que o serviço tinha sido completamente restaurado. Apesar da gravidade do incidente, problemas desta natureza continuam a ser raros no serviço da Starlink, com os últimos apagões significativos a terem sido registados em 2022 e 2023.
