Li Qiang destacou que "os riscos e os desafios associados à inteligência artificial têm atraído uma ampla atenção", defendendo a necessidade de um "consenso urgente" entre as nações para equilibrar o desenvolvimento e a segurança da IA. Sem nomear países específicos, a medida é vista como uma resposta direta às restrições impostas pelos EUA à exportação de semicondutores avançados para a China, componentes cruciais para o treino de modelos de IA. O governo chinês manifestou também preocupações com a segurança nacional, alertando que entidades estrangeiras poderiam usar conteúdos manipulados por IA para "instigar agitação" e que serviços de inteligência estrangeiros poderiam explorar sistemas de IA para "atividades de subversão, infiltração e sabotagem". A China já impõe regulamentos rigorosos aos serviços de IA, exigindo que as plataformas respeitem os "valores socialistas fundamentais" e proíbam conteúdos que ameacem a segurança nacional. Apesar do rápido crescimento de 'chatbots' desenvolvidos por gigantes como Alibaba e Tencent, a eficácia destas tecnologias num ambiente de forte censura estatal permanece uma questão em aberto.
