Num memorando enviado aos colaboradores, Nadella reconheceu que estas "estão entre as decisões mais difíceis de tomar", mas sublinhou que, por "qualquer medida objetiva, a Microsoft está a prosperar". O CEO descreveu a situação como o "enigma do sucesso numa indústria que não tem valor de 'franchising'", onde o progresso "não é linear" e exige adaptação constante. A reestruturação na Xbox incluiu o cancelamento de projetos, o encerramento de estúdios e a eliminação de postos de trabalho em algumas das suas produtoras mais conhecidas. A medida é amplamente interpretada como um esforço para libertar capital e recursos para reforçar o investimento em IA, uma área onde a Microsoft enfrenta uma concorrência intensa de gigantes como a OpenAI, Google e Meta. A decisão de cortar postos de trabalho numa altura de sucesso financeiro gerou debate, com alguns a apontarem o risco de se criar uma "cultura de medo" dentro da empresa, enquanto a liderança a defende como um passo necessário para moldar o futuro e ter um "maior impacto do que nunca".
