O fecho do laboratório em Xangai, pertencente à divisão Amazon Web Services (AWS), segue uma tendência de outras empresas tecnológicas americanas, como a Microsoft e a IBM, que também reduziram as suas operações de investigação na China. Um cientista do laboratório afirmou que o encerramento se deve ao "ajuste estratégico entre a China e os Estados Unidos". Esta decisão surge num contexto em que Washington tem imposto controlos rigorosos sobre a exportação de tecnologia sensível para Pequim. Em contrapartida, a Amazon reforçou a sua aposta na IA generativa no mercado ocidental com a aquisição da Rabbit Inc., a empresa por trás do aclamado dispositivo portátil Rabbit R1. Lançado na CES 2024, o R1 é um assistente pessoal que utiliza um modelo de linguagem próprio (Large Action Model) para executar tarefas em nome do utilizador, como encomendar comida ou enviar mensagens, sem depender de aplicações móveis. A aquisição posiciona a Amazon na vanguarda dos 'wearables' com IA, numa altura em que procura revitalizar o ecossistema Alexa e competir com iniciativas da Apple e Meta.
