A interrupção começou na noite de 24 de julho e foi rapidamente confirmada pela própria Starlink na rede social X, onde a empresa afirmou estar a "implementar ativamente uma solução". O impacto foi particularmente sentido na Ucrânia, onde o exército depende largamente do serviço para as suas comunicações no terreno. O The Kyiv Independent reportou que a falha durou cerca de 150 minutos, sendo "o maior período durante a guerra" em que o serviço esteve indisponível. Michael Nicolls, vice-presidente de engenharia da Starlink, pediu desculpa pela disrupção, explicando que a causa foi "uma falha dos principais serviços do software interno que operam a rede central". Elon Musk também se desculpou publicamente, prometendo que a empresa faria o seu melhor para "garantir que isto não acontece novamente". Embora a empresa tenha conseguido restaurar o serviço em poucas horas, o incidente sublinha a vulnerabilidade de um sistema cada vez mais centralizado e a importância da sua resiliência, especialmente quando utilizado para fins militares e de segurança nacional.
