A abertura da sucursal, autorizada pelo Banco de Portugal, representa um marco para os 1,8 milhões de clientes da Revolut em território nacional. A principal vantagem é a emissão de um IBAN iniciado por 'PT50', que elimina barreiras na domiciliação de ordenados e no pagamento de serviços através de débitos diretos, uma vez que algumas entidades não aceitavam IBANs estrangeiros. Segundo Rúben Germano, diretor-geral da Revolut Portugal, a ambição é clara: "Nós queremos estar no ‘top’ três nacional, é uma ambição", perspetivando alcançar esta meta em três anos. A integração com a SIBS permitirá que os clientes adicionem os seus cartões à aplicação MB Way e realizem pagamentos por entidade e referência, funcionalidades consideradas essenciais para o consumidor português. Adicionalmente, a fintech planeia lançar uma conta de depósitos com juros diários e, futuramente, cartões de crédito. O processo de migração dos clientes existentes para a nova sucursal será gradual e voluntário, podendo demorar até um mês e meio. Durante este período, os depósitos continuarão a ser protegidos pelo fundo de garantia lituano, embora a atividade da sucursal seja supervisionada pelo Banco de Portugal. A empresa está ainda a avaliar a possibilidade de vender Certificados de Aforro, mas, para já, não tem planos para entrar no crédito à habitação em Portugal.
