A gigante dos semicondutores pretende terminar 2025 com cerca de 75.000 funcionários fixos, um corte drástico face aos 99.500 que tinha no final de 2024, o que implica a eliminação de aproximadamente 25.000 postos de trabalho. Esta reestruturação inclui o cancelamento oficial dos seus projetos de construção de fábricas na Alemanha e de um polo de testes na Polónia, com o objetivo de reduzir "ineficiências" e consolidar as operações de teste na Costa Rica, Vietname e Malásia. O CEO Lip-Bu Tan justificou as medidas com a necessidade de uma maior disciplina financeira, afirmando que o investimento excessivo em capacidade produtiva ocorreu antes de ser assegurada a procura por parte dos clientes. "Não subscrevo a teoria de que se produzirmos [os ‘chips’], [os clientes] virão", afirmou, acrescentando: "Sob minha liderança, vamos produzir o que os clientes precisarem, quando precisarem e conquistar a confiança deles". Como parte desta nova abordagem mais rigorosa, o CEO instituiu uma medida inédita: "Todos os grandes designs de ‘chips’ terão de ser avaliados e aprovados por mim pessoalmente". A reação do mercado foi negativa, com as ações da empresa a caírem após a apresentação dos resultados.
