Os números do segundo trimestre de 2025 revelaram um lucro líquido de 1,2 mil milhões de dólares, menos 16% que no período homólogo, e receitas totais de 22,5 mil milhões de dólares. A margem operacional situou-se nos 4,1%, uma melhoria face ao trimestre anterior mas significativamente abaixo dos 6,3% de há um ano. A empresa atribuiu a quebra à redução na venda de veículos e ao fim de créditos fiscais para veículos elétricos nos EUA. Como consequência, as ações da Tesla caíram cerca de 9%, o que se refletiu numa perda de 17 mil milhões de dólares para Elon Musk, embora este continue a ser o homem mais rico do mundo. Durante a conferência com investidores, Musk admitiu que a empresa "provavelmente terá alguns trimestres difíceis" pela frente. Apesar do cenário financeiro adverso, a Tesla avançou com os seus planos estratégicos, expandindo o seu serviço de robotáxi para a cidade de São Francisco, menos de dois meses após a estreia em Austin. Adicionalmente, Elon Musk confirmou que o próximo modelo mais acessível da marca não será um design novo, mas sim "apenas um Model Y" simplificado, com menos equipamentos, cuja produção deverá arrancar ainda este ano.
