O grupo automóvel alemão anunciou que a sua faturação se manteve estável nos 158,4 mil milhões de euros, mas o resultado operacional piorou 32,8%, para 6,7 mil milhões de euros. A política protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, teve um impacto direto nos resultados, custando à Volkswagen cerca de 1,3 mil milhões de euros até ao momento. Esta pressão externa, aliada aos custos de reestruturação interna, que incluem o corte de 35.000 postos de trabalho na marca VW, 7.500 na Audi e 1.900 na Porsche, forçou a empresa a baixar as suas previsões de rentabilidade e faturação para 2025. A queda nos lucros foi especialmente acentuada nas marcas premium: a Audi viu o seu lucro operacional cair 45%, enquanto a Porsche sofreu uma quebra de 71,3%. O CEO do grupo, Oliver Blume, afirmou que a empresa manteve a sua posição "num ambiente extremamente desafiador", destacando a liderança na mobilidade elétrica na Europa, com uma quota de 28%, e carteiras de encomendas "bem completas". No entanto, a empresa prepara-se para "acelerar" os esforços de redução de custos, assumindo que a situação das tarifas não será apenas temporária.
