Os resultados financeiros robustos da Meta, que viram o volume de negócios crescer 22% para 47,5 mil milhões de dólares, demonstram a contínua força do seu negócio principal de publicidade digital. No entanto, o foco de Mark Zuckerberg esteve claramente na estratégia de longo prazo. O CEO declarou que "os óculos serão o formato ideal para Inteligência Artificial", prevendo que quem não adotar esta tecnologia no futuro terá uma "desvantagem cognitiva bastante significativa". Esta visão posiciona a IA não apenas como uma ferramenta de software, mas como a interface central da próxima plataforma de computação, acelerando a concretização do metaverso. A estratégia já está a ser materializada através de parcerias de sucesso, como a colaboração com a Ray-Ban, cujas vendas de óculos inteligentes registaram um aumento superior a 200% na primeira metade de 2025, e uma nova colaboração anunciada com a Oakley. A empresa prepara-se ainda para lançar um novo modelo, conhecido como projeto 'Orion', que deverá ser o primeiro a integrar um ecrã compatível com realidade aumentada. Zuckerberg está confiante de que a IA será fundamental para "misturar o mundo físico e digital", uma visão que, segundo ele, tornará o metaverso "extremamente importante".
