Desde o seu lançamento, o ChatGPT tem sido visto por muitos educadores como uma "ameaça", facilitando o plágio e desincentivando o desenvolvimento do raciocínio crítico. Com o "Modo de Estudo", a OpenAI procura reposicionar a sua ferramenta como um auxiliar pedagógico. Ao ser ativado, o 'chatbot' não fornece a solução final de um problema, mas guia o utilizador através de um processo interativo. Segundo a empresa, a funcionalidade foi desenvolvida em colaboração com professores e especialistas em pedagogia e inclui "perguntas orientadoras que, com base nas respostas dos utilizadores, calibram as orientações do chatbot para garantir uma maior compreensão". O objetivo é apoiar a "aprendizagem real" e ajudar os estudantes a compreender os conceitos subjacentes, em vez de apenas obterem respostas prontas. Esta abordagem procura transformar o ChatGPT de uma fonte de respostas rápidas para uma ferramenta de tutoria personalizada, adaptando-se ao nível de conhecimento do utilizador e incentivando a reflexão. A medida reflete um esforço crescente da indústria de IA para mitigar os impactos negativos das suas tecnologias e alinhar os seus produtos com as necessidades e preocupações do setor educativo.
