Este movimento representa um marco significativo na modernização das infraestruturas de telecomunicações em Portugal. O processo, que decorreu ao longo do último ano, culminou na desativação de 179 centrais ADSL distribuídas por todo o território continental, encerrando um capítulo tecnológico que começou em 2003 com o lançamento do serviço, inicialmente destinado ao segmento empresarial. Entre 2004 e 2015, o ADSL foi o principal meio de acesso à internet de banda larga fixa no país, mas começou a perder relevância a partir de 2010 com a aposta da Vodafone na expansão da sua rede de fibra ótica própria. A migração dos últimos 10.000 clientes, que representavam apenas 1% da base de utilizadores do serviço fixo da operadora, foi planeada para minimizar o impacto e garantir uma transição fluida. A estratégia da Vodafone alinha-se com a recente desativação da rede 3G, substituindo infraestruturas antigas por soluções mais eficientes e robustas. Atualmente, a rede de fibra da empresa chega a cinco milhões de casas e empresas, sendo complementada pelo acesso fixo sem fios através da rede 5G (5G FWA), que serve como alternativa em zonas onde a fibra ainda não está disponível. O fim do ADSL simboliza a transição definitiva para uma nova geração de conectividade de alta velocidade em Portugal.

Vodafone desliga definitivamente a rede ADSL e conclui transição para fibra e 5G