Apesar da adesão significativa, o cenário ficou marcado por ausências notáveis.
A Meta, que já tinha anunciado a sua intenção, confirmou que não iria assinar o código, e empresas chinesas como a Alibaba, Baidu e DeepSeek também não constam da lista de signatários.
Outro ponto de destaque foi a adesão parcial de Elon Musk, cuja empresa xAI decidiu assinar apenas o capítulo relativo à segurança, abstendo-se dos compromissos sobre direitos de autor e transparência.
As empresas que não aderiram ao código voluntário terão de demonstrar, por meios alternativos, que estão em conformidade com a legislação.
A medida surge num contexto de pressão dos Estados Unidos sobre a UE relativamente à sua recente vaga de legislação tecnológica. A reação ao código não foi unânime, com quarenta organizações europeias de artistas e detentores de direitos de autor a manifestarem a sua “insatisfação”, considerando-o “uma oportunidade perdida de proporcionar uma proteção significativa dos direitos de propriedade intelectual”.