O júri federal concluiu que a Tesla teve 33% de responsabilidade na colisão, contrariando a defesa da empresa, que argumentava que a culpa era exclusivamente do condutor, que estaria distraído com o telemóvel. Os advogados das vítimas sustentaram que o sistema Autopilot deveria ser restrito a vias de acesso controlado, mas que a Tesla permitiu deliberadamente a sua utilização em vias urbanas.

O valor total da condenação ascende a 243 milhões de dólares, incluindo 42,6 milhões em compensações e 200 milhões em danos punitivos.

Este caso é um dos poucos a chegar a julgamento e a resultar numa condenação, o que poderá abrir portas a uma nova vaga de processos contra a fabricante.

A Tesla já anunciou que vai recorrer da decisão, afirmando que o veredito “só serve para atrasar a segurança da automobilidade”.