No entanto, a empresa rapidamente desmentiu os rumores de falência iminente, classificando-os como incorretos e apresentando um plano para reforçar a sua posição financeira. A crise de confiança foi desencadeada por um documento entregue à SEC, a entidade reguladora dos mercados dos EUA, onde a empresa alertava para a sua incapacidade de cumprir as obrigações financeiras nos próximos 12 meses, devido a dívidas de curto prazo a rondar os 500 milhões de dólares e custos com planos de pensões.

A notícia provocou uma queda acentuada no valor das suas ações.

Em resposta, a Kodak veio a público esclarecer que a menção no relatório era uma "declaração de continuidade", uma exigência técnica contabilística, e não um reflexo de um risco iminente de colapso.

A empresa assegurou que não tem planos para cessar operações ou declarar insolvência.

O plano de recuperação passa por liquidar, prolongar ou refinanciar a sua dívida. Um passo crucial será a finalização do encerramento do seu plano de pensões, previsto para dezembro de 2025, do qual espera receber cerca de 500 milhões de dólares em ativos. Após a amortização de parte da dívida com estes fundos, a Kodak projeta que a sua posição financeira no início de 2026 será "a mais sólida dos últimos anos".