A relação entre a gigante dos semicondutores e a Casa Branca tem sido instável.

Inicialmente, Donald Trump exigiu a demissão do CEO da Intel, Lip-Bu Tan, devido a preocupações levantadas pelo senador Tom Cotton sobre alegadas ligações do executivo a empresas chinesas.

No entanto, após um encontro, Trump mudou de tom, elogiando o percurso de Tan como uma “história incrível” e agendando novas reuniões. Esta aproximação ocorre num momento em que a administração norte-americana negoceia a aquisição de uma participação financeira direta na Intel para injetar capital e salvar o problemático projeto de um complexo de fábricas no Ohio.

Internamente, a Intel está a levar a cabo uma profunda reestruturação para cortar custos, que está a ter consequências inesperadas.

Vários programadores essenciais para o desenvolvimento e manutenção de drivers para o sistema operativo Linux foram demitidos, levantando “sérias preocupações sobre o futuro do suporte ao hardware da marca neste ecossistema”.

Este movimento poderá ter um impacto significativo, especialmente no setor empresarial, onde o Linux tem uma presença forte, e arrisca prejudicar a empresa a médio e longo prazo.