A decisão reflete a ambição da empresa em competir globalmente com marcas como a BYD e a Tesla, alavancando o sucesso inicial dos seus modelos SU7 e YU7 no mercado chinês.

O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Lu Weibing, durante a apresentação de resultados do segundo trimestre de 2025. Nesse período, a Xiaomi entregou 81.302 automóveis, um aumento anual de 197,7%, e as receitas da sua divisão de veículos elétricos triplicaram para 2,46 mil milhões de euros.

O novo SUV YU7, lançado em junho, registou uma procura recorde com 240.000 encomendas nas primeiras 18 horas.

Apesar do crescimento das receitas, a divisão automóvel ainda regista perdas operacionais, embora a empresa espere alcançar a rentabilidade no segundo semestre do ano.

A estratégia da Xiaomi passa por se posicionar no top cinco mundial de fabricantes de veículos elétricos.

Embora ainda não haja um importador definido para Portugal, vários grupos nacionais já manifestaram interesse em representar a marca, antecipando uma intensificação da concorrência no mercado europeu de mobilidade elétrica.