Os protestos, liderados pelo grupo "No Azure for Apartheid", ocorreram no campus da Microsoft em Redmond, Washington, e exigem o corte imediato dos laços comerciais.

A controvérsia intensificou-se após uma investigação do jornal The Guardian, corroborada pela Associated Press, revelar que a tecnologia Azure terá sido usada para armazenar milhões de chamadas telefónicas e mensagens de texto de palestinianos, informação essa que alegadamente foi utilizada para selecionar alvos para bombardeamentos em Gaza. Em resposta, a Microsoft anunciou a contratação de um escritório de advogados para investigar as alegações, afirmando que os seus termos de serviço proíbem este tipo de utilização e que as denúncias "merecem uma revisão completa e urgente". A pressão interna é evidente, com um funcionário a afirmar num e-mail partilhado que "cada byte de dados que é armazenado na ‘cloud’ (...) pode e será usado como justificação para arrasar cidades e exterminar palestinianos".

A empresa já tinha enfrentado protestos semelhantes em eventos anteriores, como na sua conferência anual Build.