Bright Pixel, da Sonae, participa em ronda de 30 milhões de dólares da startup norte-americana Keychain
A Bright Pixel Capital, o braço de investimento de risco do grupo Sonae, participou como coinvestidora numa ronda de financiamento Série B de 30 milhões de dólares da startup norte-americana Keychain. Este investimento reforça a aposta da Sonae numa tecnológica que está a aplicar Inteligência Artificial para otimizar a cadeia de produção na indústria de bens de consumo. A ronda de investimento foi liderada pela Wellington Management e contou com a participação de outros investidores como a BoxGroup, elevando o financiamento total da Keychain para 68 milhões de dólares desde o seu lançamento, há apenas 18 meses. O capital destina-se a apoiar o lançamento do seu segundo produto, o KeychainOS, um sistema operativo baseado em IA que ajuda fabricantes e empresas de embalagens a gerir o ciclo de produção com maior rapidez e visibilidade. A plataforma de sourcing da Keychain já facilita mais de mil milhões de dólares em projetos de produção por mês e conta com mais de 20.000 marcas e retalhistas no seu ecossistema, incluindo grandes nomes como 7-Eleven e General Mills. Manuel Queiroz, Diretor da Bright Pixel Capital, afirmou que "a Keychain está a assumir-se como uma ferramenta chave na aplicação de IA para trazer eficiência e facilitar a ligação entre fabricantes, empresas de packaging e retalhistas".



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O número de países com novas metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) subiu para 113, na véspera da conferência do clima do Brasil, informou hoje a ONU.

A organização ambientalista Rewilding Portugal alertou hoje para a perda de espécies ao lamentar a confirmação da extinção global da borboleta-branca-da-Madeira (Pieris wollastoni), que considerou “um sinal claro do colapso em curso da biodiversidade”.

A fintech portuguesa Pagaqui lançou o SmartEye, uma solução baseada em inteligência artificial que reconhece automaticamente os dados de pagamento, reduzindo erros e tempo de processamento. A tecnologia estará disponível nos mais de 2500 pontos de venda da rede Pagaqui em todo o país. O post Pagaqui simplifica pagamentos no comércio local com IA aparece primeiro no PME Magazine.

Esta é a semana do Mar, promovida pelo Ministério da Agricultura. Leonel Pereira, docente da Universidade de Coimbra, desenvolveu um Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa, para ajudar o ensino e investigação da biologia marinha.Um investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra desenvolveu um Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa.Leonel Pereira, professor do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, identificou uma “lacuna” e propôs-se a colmatá-la.O docente percebeu que havia falta de informação sistematizada que ajudasse no ensino e investigação da biologia marinha em Portugal e resolveu investigar e preparar um guia que fosse um recurso acessível, atualizado e visualmente apelativo para estudantes e investigadores das áreas da botânica marinha, biotecnologia e ecologia costeira.A investigação contou com o contributo do professor Ignacio Bárbara, da Universidade da Corunha (Galiza, Espanha), e ambos consideram que o resultado do seu trabalho “vem colmatar uma lacuna há muito sentida”.Leonel Pereira, que também é investigador no Centro de Ecologia Funcional (CFE) da FCTUC, explica que o guia foi pensado “para apoiar diretamente” as disciplinas que leciona, mas também para “servir como ferramenta útil a outras universidades portuguesas e estrangeiras”. Escrito em língua inglesa, o livro pretende alcançar um público internacional e reforçar a projeção científica da investigação portuguesa nesta área.A costa portuguesa é descrita no guia como uma verdadeira “zona de transição biogeográfica”, um ponto de encontro entre o Atlântico Norte temperado e o Mediterrâneo subtropical. A importância do mar e dos recursos que lhe estão associados é um tema da atualidade. O Ministério da Agricultura e Mar promove durante esta semana, em vários locais do país, a Semana do Mar.Esta posição singular permite a coexistência de espécies típicas de águas frias, como a Laminaria ochroleuca, com outras de águas mais quentes, como a Padina pavonica.Litoral português: um laboratório natural “Essa diversidade faz do litoral português um autêntico laboratório natural para o estudo das alterações climáticas e da dinâmica dos ecossistemas marinhos, mas também o torna particularmente sensível às mudanças ambientais”.Artigo relacionadoPortugal lança projeto de bioplástico de algas para solucionar problema dos plásticos e fertilizar solosPequenas variações de temperatura ou salinidade “podem alterar profundamente a composição das comunidades costeiras”, considera o autor.As macroalgas desempenham um papel essencial nestes ecossistemas. São produtoras primárias, responsáveis por grande parte do oxigénio e da matéria orgânica que sustenta a vida marinha, e criam habitats complexos que servem de abrigo, refúgio e zona de alimentação para uma enorme variedade de espécies, desde pequenos crustáceos até aos peixes juvenis.“Além do seu valor ecológico, têm um papel químico e físico importante: ajudam a regular a qualidade da água, capturam dióxido de carbono e contribuem para a proteção das zonas costeiras, reduzindo a energia das ondas e estabilizando os sedimentos. A sua presença ou ausência é um indicador direto da saúde ambiental das águas portuguesas”, afirma Leonel Pereira. Semana do Mar 2025 A importância do mar e dos recursos marinhos que lhe estão associados é, por sinal, um tema de extrema atualidade por estes dias. O Ministério da Agricultura e Mar, promove durante toda esta semana, em vários locais do país, a Semana do Mar 2025, iniciativa com um programa que se estenderá entre 10 e 16 de novembro para antecipar a celebração do Dia Nacional do Mar.Esta iniciativa visa promover a identidade marítima de Portugal junto da sociedade, destacando o mar português como um recurso estratégico que importa conservar, conhecer, potenciar e defender.Além do seu valor ecológico, as algas têm um papel químico e físico importante: ajudam a regular a qualidade da água, capturam dióxido de carbono e protegem as zonas costeiras.Esta semana arranca com uma conferência esta segunda-feira, 10 de novembro, sobre Bioeconomia Azul, na Universidade de Aveiro, sublinhando o valor do investimento em investigação e desenvolvimento nesta área. É um evento aberto ao público.Artigo relacionadoPortugal esgotou esta segunda-feira, 5 de maio, os recursos naturais de 2025: sustentabilidade deixou de ser uma escolhaA cidade de Aveiro acolhe esta sessão dedicada à aquacultura que reunirá, no edifício ECOMARE, vários atores intervenientes neste domínio. Entre as entidades intervenientes está o Colab S2Aqua, a Associação Portuguesa dos Aquacultores, bem como entidades da administração pública, como a Agência Portuguesa para o Ambiente, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.O lançamento, justamente nesta semana do Mar, do Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa é, pois, mais do que uma coincidência.Além de ser um instrumento útil aos docentes e investigadores o setor, este manual chama a atenção para espécies de interesse ecológico e económico, algumas delas cada vez mais raras. O Guia Ilustrado das Principais Macroalgas da Costa Atlântica Continental Portuguesa está disponível para consulta aqui.






