Apesar das despesas operacionais elevadas, inerentes a uma fase de arranque, a empresa mostra-se satisfeita com os resultados e não descarta futuras aquisições, como a da Meo, embora não seja um foco atual. A empresa, que lançou os seus serviços em Portugal em novembro de 2024 após a aquisição da Nowo, apresentou um resultado operacional negativo, com despesas de 58,8 milhões de euros no semestre, reflexo do forte investimento na expansão da sua rede e operações.
A receita média por cliente (ARPU) fixou-se nos 7,1 euros, sendo que a empresa já conta com um total de 789 mil serviços ativos, distribuídos por comunicações móveis (420 mil), internet (144 mil), televisão (127 mil) e telefone fixo (98 mil).
O CEO da Digi manifestou-se satisfeito com a operação portuguesa e, questionado sobre uma possível compra da Meo, afirmou: "Não é foco, mas nunca dizemos nunca", indicando uma postura oportunista e aberta a negócios que possam acelerar a sua presença no país.
A entrada da Digi tem sido vista como um potencial fator de disrupção no setor, prometendo aumentar a concorrência no mercado nacional.