O objetivo da lei é reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros e reforçar a segurança nacional.

A notícia agitou os mercados, com as ações da Intel a registarem quedas, juntamente com outras tecnológicas como a Nvidia e a Palantir, perante as declarações de membros da administração Trump. O secretário do Comércio, Howard Lutnick, confirmou que o governo estava “de olho na Intel”, enquanto a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, mencionou as discussões para adquirir a participação. A Casa Branca garantiu, no entanto, que não haverá “golden shares” ou direitos de voto especiais, afastando a hipótese de interferência na gestão.

A medida não se limitará à Intel, com o governo a admitir ponderar participações noutras gigantes do setor que receberam apoios, como a TSMC, Samsung e Micron.

A notícia surge pouco depois de o grupo japonês SoftBank ter investido dois mil milhões de dólares na Intel, adquirindo cerca de 2% do capital, num sinal de confiança no futuro da empresa, que tem perdido terreno para rivais como a Nvidia na era da Inteligência Artificial.