A confirmação, feita pelo presidente da empresa, Lu Weibing, marca um passo ambicioso na expansão do ecossistema da marca para além dos smartphones e dispositivos eletrónicos.
A decisão surge na sequência do sucesso do seu primeiro modelo, o SU7, no mercado chinês, que acumulou milhares de encomendas e posicionou a Xiaomi como uma nova força na mobilidade elétrica.
A empresa, que também lançou recentemente o SUV YU7, pretende competir diretamente com gigantes como a BYD e a Tesla, ambicionando um lugar no top cinco mundial de fabricantes.
A escolha de 2027 para a estreia europeia permite à Xiaomi consolidar a produção na China e preparar uma entrada robusta no continente, o que inclui a criação de uma rede de distribuição, serviços pós-venda e assistência técnica.
A Europa é vista como um mercado estratégico devido à crescente procura por veículos elétricos, impulsionada por regulamentações ambientais rigorosas.
Financeiramente, a divisão automóvel da Xiaomi registou um crescimento significativo, com as receitas a triplicarem no segundo trimestre de 2025 para 2,4 mil milhões de euros, apesar de ainda registar perdas operacionais.
No entanto, a empresa espera atingir a rentabilidade no segundo semestre do ano.