Este desempenho robusto, impulsionado pelo crescimento em África, motiva a empresa a preparar um novo plano estratégico com ambições até 2030.

O grupo de construção e obras públicas anunciou um crescimento de 20% no resultado líquido para 59 milhões de euros, face aos 49 milhões registados em igual período de 2024, classificando-o como “o melhor resultado de sempre” para um primeiro semestre. O volume de negócios manteve-se estável nos 2.745 milhões de euros, mas o EBITDA cresceu 13% para 448 milhões, com uma melhoria da margem para 16%. A carteira de encomendas atingiu um valor recorde de 14,7 mil milhões de euros em junho, não incluindo contratos posteriores como o do primeiro troço de alta velocidade em Portugal, no valor de 800 milhões de euros.

A empresa destacou ainda uma redução da dívida líquida e a melhoria do rácio Dívida Líquida/EBITDA para 1,68x.

O desempenho foi particularmente forte em África, com um crescimento de 59% na faturação e de 77% no EBITDA, consolidando a Mota-Engil como “líder nos serviços de contract mining no continente africano”. Em contrapartida, a Europa registou uma quebra de 18%, influenciada pela alienação da operação na Polónia.

A administração reafirmou a concretização dos objetivos do seu plano de negócios, o que “motivará a apresentação de um novo Plano Estratégico até final do 1.º trimestre de 2026, com novos objetivos e ambições até 2030”.