O acordo foi confirmado pelo presidente Donald Trump, que considerou uma “grande honra” para os EUA “deter e controlar” parte da empresa.
Esta é a maior intervenção estatal numa empresa privada norte-americana desde a crise financeira de 2008.
O investimento será financiado através de 5,7 mil milhões de dólares de subsídios não pagos ao abrigo do CHIPS Act, uma lei da administração Biden para impulsionar a produção doméstica de chips, e 3,2 mil milhões do programa ‘Secure Enclave’.
A notícia surge num momento em que o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, alertou que o envolvimento do governo poderia prejudicar as vendas em mercados internacionais cruciais como a China. As ações da Intel, que têm enfrentado dificuldades nos últimos anos, reagiram positivamente ao anúncio, valorizando mais de 6%. A administração Trump já tinha sinalizado a intenção de assumir participações em empresas de semicondutores que recebessem apoios federais, e o Departamento de Comércio admitiu que também pondera entrar no capital da TSMC, Samsung e Micron.