Os resultados da companhia aérea contrastam com o desempenho positivo do setor na Europa.
Enquanto a TAP viu as suas receitas operacionais caírem 1% para 1.955,2 milhões de euros, apesar de um aumento de 2,2% no número de passageiros, outras grandes companhias europeias registaram crescimentos. O resultado operacional foi penalizado por um aumento de 3,8% nos custos, impulsionado por um crescimento de 13,6% nos encargos com pessoal, reflexo dos novos acordos coletivos de trabalho. O presidente executivo, Luís Rodrigues, descreveu o período como um "início de ano desafiante", citando um "ambiente altamente competitivo, com pressão sobre as receitas unitárias e desafios operacionais persistentes". Rodrigues destacou ainda os "constrangimentos severos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais" como um fator que impactou significativamente a atividade da companhia.
As perdas cambiais, devido à desvalorização do dólar, também pesaram negativamente nas contas.
A empresa transportou um total de oito milhões de passageiros nos primeiros seis meses, num momento em que o processo de reprivatização de 49,9% do seu capital já foi formalmente iniciado pelo Governo.