A CNIL destacou a "negligência" do grupo, que já tinha sido sancionado por infrações semelhantes em 2020 e 2021.

Nos Estados Unidos, um júri federal em São Francisco condenou a empresa a pagar uma indemnização de 425,7 milhões de dólares (cerca de 365,1 milhões de euros) a quase 100 milhões de utilizadores por continuar a recolher dados privados mesmo após a desativação da funcionalidade.

Paralelamente, num caso antitrust separado, um tribunal federal decidiu que a Google não será forçada a vender o seu navegador Chrome.

No entanto, o juiz Amit Mehta impôs restrições significativas, proibindo a empresa de celebrar contratos de exclusividade para pesquisas na internet e obrigando-a a partilhar dados de pesquisa com os concorrentes para fomentar a competição. Apesar das penalizações, a decisão de não desmembrar o Chrome foi bem recebida pelos investidores, com as ações da Alphabet a subirem mais de 6% após o veredicto.