Os lançamentos incluem também novos Apple Watch com funcionalidades de saúde avançadas e os AirPods Pro 3, reforçando a aposta da empresa em hardware sofisticado apesar da reação mista dos mercados. O evento de outono da Apple, intitulado “Awe dropping”, centrou-se na evolução do seu ecossistema de hardware, com o iPhone Air a ser a principal estrela. Com apenas 5,6 mm de espessura e uma estrutura em titânio, este modelo substitui a versão Plus e visa redefinir o conceito de design premium.

Para dissipar receios de fragilidade, que remontam ao “Bendgate” do iPhone 6 Plus, executivos da Apple desafiaram jornalistas a tentar dobrar o aparelho, que resistiu.

Contudo, esta finura tem um custo: a bateria é consideravelmente menor que a do seu antecessor e o modelo funcionará exclusivamente com eSIM a nível global.

Os modelos iPhone 17 Pro e Pro Max, por sua vez, receberam melhorias incrementais mas potentes, como o novo processador A19 Pro e um sistema de câmara tripla com sensores de 48 MP e zoom ótico até 8x.

Uma mudança notável foi o regresso a uma estrutura de alumínio, que, segundo a Apple, melhora a dissipação de calor.

Os novos AirPods Pro 3 introduziram um sensor de frequência cardíaca e tradução em tempo real, embora esta última funcionalidade esteja bloqueada na União Europeia devido a regulamentações.

No campo da saúde, o Apple Watch Series 11 destacou-se pela capacidade de detetar sinais de hipertensão. Apesar das inovações de hardware, a ausência de grandes anúncios na área da inteligência artificial gerou desapontamento nos investidores, resultando numa queda de 142 mil milhões de euros no valor de mercado da empresa após a apresentação.